Nos dias 24 e 25 de março de 2025, São Paulo foi palco de um evento importante para o futuro climático do Brasil. Realizadas nas instalações da Escola de Administração de Empresas (EAES/FGV), as oficinas participativas para contribuição ao Plano Clima, etapa Mitigação, reuniram representantes do setor energético, especialistas e membros do Governo Federal para discutir a transição para uma economia de baixo carbono. Com foco nas áreas de Energia, Indústria e Transportes, o encontro visou estabelecer metas para a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE), alinhadas à Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) do Brasil, com a meta de emissões líquidas zero até 2050.
A Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica (Abrage) participou do evento, contribuindo de maneira ativa e estratégica nas discussões das oficinas sobre as alavancas setoriais temáticas para a descarbonização da matriz elétrica e a eletrificação. A associação apresentou propostas focadas na geração de energia renovável, com ênfase no armazenamento hidráulico, na ampliação, modernização e repotenciação das usinas hidrelétricas — elementos essenciais para garantir uma matriz elétrica mais renovável, preservando a segurança energética. Além disso, a Abrage defendeu a eletrificação como um dos vetores de descarbonização do setor produtivo, além de uma medida que pode contribuir para a redução dos cortes na geração de energia.
O evento, organizado por diversos ministérios do Governo Federal, destacou a importância da cooperação entre governo, setor privado e sociedade civil na construção de políticas climáticas eficazes e integradas. Com a transição energética no centro das discussões, as oficinas marcaram um passo significativo para garantir uma transformação energética justa, inclusiva e sustentável. O cronograma do Plano Setorial de Mitigação inclui ainda consultas públicas e o lançamento do plano final, previsto para 2025.
A atuação da Abrage nas oficinas reafirma seu papel de liderança na construção de soluções inovadoras para o setor energético, contribuindo diretamente para o alcance das metas climáticas nacionais e para a construção de um futuro mais verde e sustentável para o Brasil.